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1.
Rev. bras. ortop ; 58(1): 157-163, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1441337

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to relate the strength, assistance with walking, rising from a chair, climbing stairs, and falls (SARC-F) score with the presence or absence of fragility fracture in the population over 60 years of age. Methods The risk of sarcopenia was determined through the application of the SARC-F questionnaire, and the patients were divided into 2 groups, according to the occurrence or not of fragility fracture (n = 100). Results Thirty-two cases of distal radius fractures and eighteen cases of proximal femur fractures were identified. A higher score on the SARC-F is determinant between having or not a fragility fracture, estimating that for each point in the score there is a 70% increase in the chance of a patient having a fracture, regardless of age, gender, and body mass index (BMI). Conclusion There was a direct correlation between a higher score on the SARC-F and an increase in the chance of fragility fracture.


Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo relacionar o escore strength, assistance with walking, rising from a chair, climbing stairs, and falls (SARC-F) com a presença ou não de fratura por fragilidade na população acima de 60 anos. Métodos O risco de sarcopenia foi determinado por meio da aplicação do questionário SARC-F, sendo os pacientes divididos em 2 grupos, de acordo com a ocorrência ou não de fratura por fragilidade (n = 100). Resultados Foram levantados 32 casos de fratura de rádio distal e 18 casos de fratura de fêmur proximal. Uma maior pontuação no SARC-F determina bem entre ter ou não ter fratura por fragilidade, estimando que a cada ponto a mais no escore há um acréscimo de 70% na chance de o paciente ter fratura, independentemente da idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). Conclusão Houve correlação direta entre uma maior pontuação no SARC-F e aumento na chance de fratura por fragilidade.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Osteogênese Imperfeita , Osteoporose , Fatores de Risco , Sarcopenia , Fraturas por Osteoporose
2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422824

RESUMO

Abstract Objective: This study aims to evaluate the respiratory function of children and adolescents with osteogenesis imperfecta (OI) followed up at a referral center. Methods: A cross-sectional study was conducted with a non-probabilistic sample. Manovacuometry was performed with the measurement of maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP), and in addition, peak expiratory flow (PEF) and ventilometry were performed to measure forced vital capacity (FVC). Results: In total, 23 individuals were evaluated, with a mean age of 11.6±3.4 years, 56.5% of whom were females. Regarding the classification of OI, 56.5% of the sample belonged to type IV, 30.5% to type III, and 13% to type I. The mean MIP was 64.4% of the predicted, and the mean MEP was 56.2% of the predicted. Overall, the mean PEF was 213.9 L/min, but only 140.6 L/min in the OI type III group. Median FVC was 1.9 L, corresponding to 110% of the predicted. Conclusions: Respiratory function of the study subjects was altered, with respiratory muscle strength values lower than expected in the whole sample, and peak expiratory flow was significantly reduced in the OI type III group.


RESUMO Objetivo: Avaliar a função respiratória de crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita (OI) acompanhados em um centro de referência. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal, com amostragem não probabilística. Foi realizada manovacuometria com mensuração da pressão inspiratória máxima (PIM) e pressão expiratória máxima (PEM), além do pico de fluxo expiratório (PFE) e da ventilometria para a medida da capacidade vital forçada (CVF). Resultados: Foram avaliados 23 indivíduos, com média de idade de 11,6±3,4 anos, sendo 56,5% do sexo feminino. Com relação à classificação da OI, 56,5% da amostra pertencia ao tipo IV, 30,5% ao tipo III e 13% ao tipo I. A média de PIM foi de 64,4% do previsto, e a PEM foi de 56,2% do previsto. A média de PFE foi de 213,9 L/min, sendo 140,6 L/min no grupo de OI tipo III. A mediana da CVF foi de 1,9 L, correspondendo a 110% do previsto. Conclusões: A função respiratória dos indivíduos estudados encontrava-se alterada, com valores abaixo do esperado em toda a amostra para força muscular respiratória, além do PFE reduzido no grupo OI tipo III.

3.
Acta ortop. bras ; 31(spe3): e266775, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505509

RESUMO

ABSTRACT Objectives: This study aimed to assess the treatment of patients with Osteogenesis Imperfecta (OI) operated on with a telescopic Fassier-Duval (FD) rod in a querterenario hospital from 2010 to 2020. Methods: We analyzed indication for surgical treatment, causes of reoperation, complications and the effectiveness of telescoping rod. Results: The results were compared with the literature and with the same parameters from a previous study which a different telescopic rod developed by the same authors. This was a retrospective study based on the analysis of digital and radiographic clinical records. Fifteen patients with 21 FD rods were evaluated, most were used on the femur (18 rods or 85.7%), eight patients were female (53.3%), with a mean age of 10.47 (3.92 to 16.44) years, most of whom had type III Sillence (46.7%), with a mean follow-up of 5.22 (1.43 to 7.02) years. Seven rods (33.3%) had complications. The main indication was for fracture (57.1%). Regarding the ability to telescope, we observed that 15 rods (71.4%) followed the child's growth. Conclusion: We had good results using FD rods, similar to the data found in the literature and the data obtained with our rod. Level of Evidence III,Retrospective comparative study .


RESUMO Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o tratamento de pacientes com Osteogênese Imperfeita (OI) operados com a haste telescopada de Fassier-Duval (FD) num hospital quaternário no período de 2010 a 2020. Métodos: Analisamos a indicação cirúrgica do tratamento, as causas de revisão, suas complicações e a eficácia na telescopagem da haste. Resultados: Os resultados foram comparados com a literatura e com os mesmos parâmetros de um artigo anterior no qual foi utilizada uma haste telescopada desenvolvida pelo nosso grupo. O estudo foi retrospectivo baseado na análise dos prontuários clínicos digitais e radiográficos dos pacientes. Quinze pacientes com 21 hastes de FD foram avaliados, sendo a maioria no fêmur (85,7%), oito pacientes eram do sexo feminino (53,3%), com média de 10,47 (3,92 a 16,44) anos, a maioria do tipo III de Sillence (46,7%), com tempo de seguimento médio de 5,22 (1,43 a 7,02) anos. Deste total, sete hastes (33,3%) apresentaram complicações. A principal indicação cirúrgica foram fraturas (57,1%). Em relação à telescopagem, observamos que 15 hastes (71,4%) acompanharam o crescimento da criança. Conclusão: No presente estudo verificamos bons resultados com as hastes de FD, à semelhança dos dados encontrados na literatura e dos dados encontrados com a haste do nosso serviço. Nível de Evidência III; Estudo retrospectivo comparativo .

4.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 91 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1516462

RESUMO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma doença é considerada rara quando acomete cerca de 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. No Brasil existem cerca de 13 milhões de pessoas diagnosticadas com alguma doença rara. O presente estudo objetivou comparar o perfil odontológico de pacientes brasileiros com doenças genéticas raras de envolvimento esquelético com brasileiros normotípicos. O estudo foi realizado a partir de um banco de dados cujas informações foram coletadas em 2019. Foi desenvolvido um estudo transversal, com uma amostra de conveniência (amostragem do tipo snowball) de 105 indivíduos com doenças genéticas raras ([MPS (n=27) / OI (n=78)], na faixa etária de dois a 54 anos e os pais/responsáveis, e 105 indivíduos sem doenças genéticas raras. A amostra foi selecionada em ambulatórios médicos de serviços especializados/referência em doenças raras, de cinco estados brasileiros (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). Os pais/responsáveis responderam um questionário sobre aspectos individuais (sexo, idade, cor da pele e renda familiar) e perfil odontológico dos participantes. O perfil odontológico foi identificado a partir de questões relacionadas à história odontológica do participante [experiência odontológica, dor dentária (últimos 12 meses), tempo e motivo da última consulta odontológica, uso do SUS para assistência odontológica, satisfação sobre a assistência recebida na última consulta odontológica, dificuldades para o filho receber assistência odontológica] e presença/ausência de problemas dentários. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] / CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]. Foram realizadas as análises univariada, bivariada e multivariada [Regressão logística binária não-ajustada e ajustada (Odds Ratio, método Conditional Backward, IC 95%)]. A média de idade dos indivíduos com doença rara foi de 14,1 anos (±12,2) e mediana 9,5 anos. A maioria era do sexo feminino (53,8%), cor da pele não branca (56,7%) e renda familiar superior a um salário mínimo (82,4%). Entre os indivíduos com doenças raras, 78 tinham OI (37,1%) e 27 com MPS (12,9%). A maior parte era do estado de Minas Gerais (46,7%). Pacientes que já utilizaram os serviços odontológicos do SUS apresentaram uma chance 2,24 maior de pertencer ao grupo de pacientes com doenças raras (OR= 2,24; IC 95%: 1,07- 4,89). Os participantes com histórico de dificuldades para receber tratamento odontológico apresentaram 14,86 vezes maior chance de serem pacientes com doenças raras (OR=14,86; IC 95%: 5,96-27,03). E, os participantes diagnosticados com algum problema bucal apresentaram 10,38 vezes mais chances de pertencerem ao grupo com doenças raras (OR=10,38; IC 95%: 1,95-35,17). Pacientes com doenças raras apresentaram maior histórico de dificuldade em conseguir acesso a tratamento odontológico e de fazer uso do sistema público de saúde/SUS e foram diagnosticados com mais problemas dentários comparados aos indivíduos normotípicos.


According to the World Health Organization, a disease is considered rare when it affects about 65 people per 100,000 individuals. Brazil has about 13 million people affected by rare diseases. The aim of the present study was to compare the dental profile of Brazilian patients with skeletal rare genetic disorders and normotypical Brazilian patients. The study was carried out from a database with information collected in 2019. A cross-sectional study was carried out with 105 individuals with rare genetic diseases ([MPS (n=27) / OI (n=78)], with two to 54 years old and their parents/guardians. 105 normotypical individuals were also recruited for the study (Snowball sampling). The sample was selected in outpatient clinics that are reference in the care of rare diseases, in five Brazilian states (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro and São Paulo). Parents/guardians answered a questionnaire about individual aspects of their child (gender, age, skin color and level of education of parents/guardians).The dental profile was identified from questions related to dental history [(patient's dental experience, presence of dental pain (last 12 months), when was the last dental visit and the reason for it, use of Unified Health System (SUS) dental care services, satisfaction with the care received at the last dental appointment, difficulties for the child to receive dental treatment)] and presence/absence of dental problems. The study received approval from the Research Ethics Committee of Federal University of Minas Gerais (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] / CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]. A descriptive analysis and non-adjusted and adjusted binary logistic regression models was performed (Odds Ratio, Conditional Backward method, 95%CI). The results showed that the average age of individuals with a rare disease was 14.1 years (±12.2) and median age of 9.5 years. Most of them were female (53.8%), non-white skin color (56.7%) and with a family income higher than one minimum wage (82.4%). Among individuals with rare diseases, 78 (37.1) were with OI and 27 (12.9) with MPS. Most of the sample were from Minas Gerais state, Brazil, [98(46.7)]. Participants who had already used SUS dental care services had a 2.24 times higher chance of belonging to the group with rare diseases (OR= 2.24;95% CI: 1.07-4.89). Patients with a history of difficulties to receive dental treatment were 14.86 times more likely to belong to the group with rare diseases (OR=14.86; 95% CI: 5.96- 27.03). Patients diagnosed with 1 or more dental problems were 10.38 times more likely to belong to the group with rare diseases (OR=10.38; 95% CI: 1.95-35.17). Individuals with rare diseases have a greater history of difficulty in accessing dental treatment, use the public health system/SUS, and were diagnosed with more dental problems compared to normotypical Brazilian patients.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Saúde Bucal , Mucopolissacaridoses , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Doenças Raras
5.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 82 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1517837

RESUMO

As doenças raras são definidas pelo Ministério da Saúde do Brasil como aquelas que afetam até 65 pessoas por 100.000 pessoas. No Brasil, estima-se que existam entre 13 a15 milhões de pessoas afetadas aproximadamente. Dentro desse grupo de enfermidades raras estão aquelas de etiologia genética cujo desenvolvimento esquelético é afetado; como as mucopolissacaridoses (MPS) e a osteogênese imperfeita (OI); as quais estão associadas à diversas alterações orofaciais. O objetivo deste estudo foi comparar a prevalência de má oclusão e o perfil facial de crianças e adolescentes com doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético com crianças e adolescentes normotípicos. Foi realizado um estudo observacional transversal com 152 crianças e adolescentes, sendo 76 com doenças genéticas raras ([MPS (n=19) / OI (n=57)], e 76 sem doença genética rara; na faixa etária de dois a 19 anos e os pais/responsáveis. Os grupos foram pareados por idade e sexo. As crianças/adolescentes com doenças raras foram recrutadas em ambulatórios médicos de serviços de referência em doenças genéticas raras, de cinco estados brasileiros (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). O grupo sem doença rara foi recrutado em outros ambulatórios dos mesmos hospitais. Foi realizado o exame bucal das crianças/adolescentes (presença de má oclusão) e a análise subjetiva do perfil facial (simetria facial, proporção facial, altura facial anteroinferior, perfil facial, convexidade facial, ângulo nasolabial, selamento labial, linha mento-pescoço). Os pais/responsáveis responderam um questionário sobre questões individuais, sociodemográficas, comportamentais e história médica e odontológica do filho. O Directed Acyclic Graph (DAG) foi utilizado para identificar possíveis variáveis de confusão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] e CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]). Foi realizada a análise univariada da frequencia de alterações faciais e de má oclusão em ambos os grupos. A média de idade das crianças/adolescentes foi de 8,9 anos (±4,6). Não houve variáveis de confusão para a associação entre doenças raras e questões oclusais. Quando comparada ao grupo sem doença rara, verificou-se que a amostra de participantes com doenças raras foi identificada com maior prevalência de má oclusão (apinhamento, giroversão, alterações de overjet/overbite, mordida cruzada e/ou aberta e má oclusão de classe III). O grupo com doenças raras apresentou maior tendência com percentual maior de alterações faciais (dolicofacial, perfil convexo/côncavo, proporção/altura facial inadequadas, ângulo nasolabial aberto/fechado, ausência de selamento labial, interposição de língua e linha queixo-pescoço inadequada) do que o grupo de comparação. Pôde-se concluir que as crianças e adolescentes com doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético apresentaram prevalência maior de má oclusão e de alterações faciais, quando comparados às crianças/adolescentes sem doenças raras.


Rare diseases are defined as those that affect up to 65 people per 100,000 people. In Brazil, it is estimated that there are between 13 and 15 million people with rare diseases. In this group of diseases are those of genetic etiology that affect skeletal development; such as Mucopolysaccharidoses (MPS) and Osteogenesis Imperfecta (OI). They are two diseases associated with several orofacial alterations. The aim of this study was to compare the prevalence of malocclusion and the facial profile of children and adolescents with rare genetic diseases that affect skeletal development with normotypical children and adolescents. A cross-sectional observational study was carried out with 152 children and adolescents, 76 with rare genetic diseases ([MPS (n=19) / OI (n=57)], and 76 without rare genetic diseases; aged between two and 19 years and parents/guardians. The groups were matched by age and gender. Children/adolescents with rare diseases were recruited from outpatient clinics of specialized or reference services in rare genetic diseases, in five Brazilian states (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro and São Paulo). The group without a rare disease was recruited from other clinics in the same hospitals. A clinical examination of the malocclusion of the children/adolescents and an analysis of the facial profile were performed (facial symmetry, facial proportion, anteroinferior facial height, facial profile, facial convexity, nasolabial angle, lip sealing, chin-neck line). Parents/guardians answered a questionnaire about individual, sociodemographic, behavioral questions and the child's medical and dental history. The Directed Acyclic Graph (DAG) was used to identify possible confounding variables. The study was approved by the Research Ethics Committee (CEP) of the Federal University of Minas Gerais (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] / CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]). Univariate analysis of the frequency of facial alterations and malocclusion was performed in both groups. The average age of children/adolescents was 8.9 years (± 4.6). There were no confusion variables for the association between rare diseases and occlusal issues. When compared to the group without a rare disease, it was found that the sample of participants with rare diseases was identified with a higher prevalence of malocclusion (dental crowding, rotation, overjet/overbite changes, crossbite and/or open bite). The group with rare diseases was also diagnosed with a higher percentage of facial alterations (dolichofacial, convex/concave profile, inadequate facial proportion/height, open/closed nasolabial angle, absence of lip seal, tongue interposition and inadequate chin-neck line) when compared to the normotypic group. It could be concluded that children and adolescents with rare genetic diseases that affect skeletal development had a higher prevalence of malocclusion and facial alterations, when compared to children/adolescents without rare diseases.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Mucopolissacaridoses , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Doenças Raras , Má Oclusão
6.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 10(1): 1-4, 01/jan./2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1368288

RESUMO

Introdução: Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética rara com fragilidade óssea. A classificação inclui muitos tipos. Além do risco de recorrência, o manejo pode variar com o tipo de OI. Relato do caso: Apresentamos um paciente do sexo masculino nascido com 39 semanas, de pais não consanguíneos e saudáveis. A hidrocefalia foi diagnosticada no pré-natal. Com 50 dias de vida, detectamos muitas fraturas e calos ósseos. O teste molecular identificou uma deleção em homozigose do éxon 4 do gene WNT1. Considerações finais: Concluímos que o caso apresentado tinha características clínicas de OI XV, e o teste molecular foi fundamental para o diagnóstico preciso e aconselhamento genético.


Introduction: Osteogenesis Imperfecta (OI) is a rare genetic disease with bone fragility. The classification includes many types. In addition, the risk of a recurrence, the management can vary with the kind of OI. Case report: We report a male patient born at 39 weeks from non-consanguineous healthy parents. The patient was diagnosed with Hydrocephalus at prenatal. At 50 days of life, we detected many fractures and bone calluses. The molecular test identified a homozygous deletion of exon 4 of the WNT1 gene. Final considerations: We conclude this case had clinical features of OI XV, and the molecular test was fundamental for the precise diagnosis and the genetic counseling.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Osteogênese Imperfeita/diagnóstico , Osteogênese , Cuidado Pré-Natal , Recém-Nascido Prematuro , Fraturas Ósseas , Aconselhamento Genético , Genética , Doenças Genéticas Inatas , Hidrocefalia
7.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 79 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1402418

RESUMO

As doenças genéticas raras são condições frequentemente associadas com limitações físicas, intelectuais, sensoriais e/ou comportamentais, sendo que a maioria delas afeta crianças. Manifestações bucais como alteração de mucosa, cárie dentária, limitação de abertura bucal, anomalias dentárias, má oclusão, macroglossia e respiração bucal são comuns em nesta parcela da população. Na maioria das vezes, no entanto, esses indivíduos apresentam muita dificuldade de acesso ao tratamento odontológico adequado. A Osteogênese Imperfeita (OI) e as Mucopolissacaridoses (MPS) fazem parte do grupo de doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético. O conceito de cuidado multidisciplinar é amplamente discutido nas práticas na área da saúde. Um dos desafios dos profissionais de saúde que atuam em equipes multiprofissionais refere-se à integração da equipe de trabalho, encontrando dificuldades nesse processo, principalmente no que concerne à equipe de saúde bucal. Esta pesquisa objetivou identificar os fatores associados ao ato das crianças e adolescentes com doenças genéticas raras serem indicadas ao dentista pela equipe multiprofissional. O estudo foi desenvolvido a partir de um banco de dados cujas informações foram coletadas em 2019 no Brasil. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de conveniência de 87 crianças e adolescentes com doenças genéticas raras [MPS (n=26) / OI (n=61)] e os pais/responsáveis. A amostra foi selecionada em ambulatórios médicos de serviços especializados ou de referência em doenças raras, de cinco estados brasileiros localizados nas regiões Sudeste e Nordeste (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). Os pais/responsáveis responderam um questionário estruturado sobre o filho com condição rara [aspectos individuais e sociodemográficos (sexo, idade, cor da pele, renda familiar) e história médica e odontológica do filho (dor de dente nos últimos 12 meses e indicação por algum profissional para ir ao dentista). O tipo de condição rara (MPS ou OI) foi confirmado pelo prontuário médico do paciente. A criança/adolescente foi examinada quanto à má oclusão, anomalias dentárias, experiência de cárie dentária e gengivite. Previamente à coleta de dados, três examinadoras passaram pelo processo de calibração intra e inter examinador. Após a fase de calibração, foi realizado um estudo piloto. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UFMG. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS for Windows, versão 26.0). Foram realizadas análises univariada, bivariada e multivariada dos dados, considerando-se uma confiabilidade de 95%. A faixa etária dos participantes foi de dois a 21 anos (média: 10,4 anos /±5,6). De acordo com as respostas, 17,3% das crianças e adolescentes com doenças raras (n=15) nunca tinham ido ao dentista. O motivo da maioria das consultas odontológicas foi profilaxia bucal ou manutenção preventiva (62,1%). Sobre a indicação odontológica pela equipe multiprofissional para levar a criança/adolescente ao dentista, segundo relato dos pais/responsáveis, 29,9% deles nunca receberam indicação de nenhum profissional para levar o filho ao dentista. O grupo de participantes do sexo feminino apresentou 2,67 vezes mais chance de ter sido indicado para consulta odontológica do que os participantes do sexo masculino (IC95%: 0,96-7,42). As crianças/adolescentes que os pais relataram história de dor de dente apresentaram 7,74 vezes mais chance de terem sido indicadas pela equipe multiprofissional para o atendimento odontológico (1,61-37,14). Concluiu-se que crianças e adolescentes com doença rara que eram do sexo feminino e tinham história de dor de dente apresentaram maior chance de terem recebido indicação da equipe multiprofissional para buscarem atendimento odontológico.


The rare genetic diseases are chronic, degenerative, progressive, and even disabling. They are diseases often associated with physical, intellectual, sensory and/or behavioral limitations, most of affect children. Oral manifestations such alterations in oral mucosa, dental caries experience, limited mouth opening, dental anomalies, malocclusion, macroglossia and mouth breathing are common in this portion of the population. Majority of the time, however, these individuals have great difficulty in accessing adequate dental treatment. Osteogenesis Imperfecta (OI) and Mucopolysaccharidoses (MPS) are part of the group of rare genetic diseases that affect skeletal development (bone and articular structure). The concept of multidisciplinary care is widely discussed in health practices. One of the challenges for the health professionals be able be working in multiprofessional teams refers to the integration of the work team, encountering difficulties in this process, especially regarding the oral health team. This research aimed to identify factors associated with the fact that children and adolescents with rare genetic diseases are referred to the dentist by the multiprofessional team. The study was developed from a database whose information was collected in 2019. A cross-sectional study was conducted with a convenience sample of 87 children and adolescents with rare genetic diseases [MPS (n=26) / OI (n=61)] and their parents/guardians. The sample was selected from specialized medical outpatient clinics or reference services in rare diseases, from five Brazilian states (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, and São Paulo). The parents/guardians answered a questionnaire about the child with rare disease [individual and sociodemographic aspects (gender, age, skin color, family income)] and the child's medical and dental history (toothache in the last 12 months and indication by some professional to go to the dentist). The type of rare disease (MPS or OI) was confirmed by the patient's medical records. The child/adolescent was examined for malocclusion, dental anomalies, dental caries experience and gingivitis. Before data collection, three examiners was submitted an intra- and inter-examiner calibration process. (Kappa values between 0.78 and 1.00 for the clinical conditions investigated). After the calibration phase, a pilot study was conducted. The data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences software (SPSS for Windows, version 26.0). Univariate, bivariate, and multivariate analyses of the data were performed, considering a reliability of 95%. The age range of children/adolescents was from two to 21 years (mean: 10.4 years /±5.6) and 17.3% of them had never gone to the dentist. The reason for most dental appointment was oral prophylaxis/preventive maintenance (62.1%). According to the parents/guardians, 29.9% of the children/adolescent had never been indicated to a dental appointment by multiprofessional team. Female patients were 2.67 times more likely to be referred to the dentist (95%CI:0.96-7.42). Children/adolescents with a history of toothache had a 7.74 times higher chance of being indicated by the multiprofessional team for dental care (95%CI:1.61-37.14). The study showed that female children and adolescents with rare genetic diseases and with a history of toothache were more likely to receive indication from the multiprofessional team to look for dental care. The present study found that female children and adolescents with rare genetic diseases and with a history of toothache were more likely to receive indication from the multiprofessional team to look for dental care.


Assuntos
Equipe de Assistência ao Paciente , Saúde Bucal , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Crianças com Deficiência , Doenças Raras
8.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 95 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1392062

RESUMO

A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética rara, caracterizada por ossos frágeis com fraturas recorrentes. Na maioria dos casos a OI, é causada por mutações nos genes COL1A1 ou COL1A2 os quais codificam o colágeno tipo I. Mutações em novos genes envolvidos na via do metabolismo ósseo têm sido descobertas. A OI está associada a alterações dentárias e craniofaciais, sendo as mais prevalentes a dentinogênese imperfeita e a má oclusão. A literatura tem mostrado que é possível predizer o risco de fratura óssea ao analisarmos índices radiomorfométricos e dimensão fractal (DF) da mandíbula em radiografias panorâmicas. O objetivo desta pesquisa foi verificar se há diferenças no padrão de oclusão, na cortical e no trabeculado ósseo mandibular de indivíduos com OI quando comparados com indivíduos sem OI. Desse modo, a tese conta com a apresentação de dois artigos científicos. O primeiro artigo objetivou analisar dois índices radiomorfométricos, o índice cortical mandibular (ICM) e o índice mentual (IM), e a DF do trabeculado ósseo mandibular de indivíduos com OI e comparar com indivíduos sem OI. Foi realizado um estudo transversal, pareado por idade e sexo, com 20 indivíduos com OI e 40 sem OI. Os dados foram obtidos por meio de radiografias panorâmicas de pacientes com OI e sem OI atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (protocolo 02470518.3.0000.5149). O teste t pareado (p <0,05) foi usado para comparar os valores de IM e DF. O teste do qui-quadrado (p <0,05) comparou o ICM entre os grupos. A média de idade de ambos os grupos foi 13,10 anos (± 6,57). O valor médio do IM foi de 2.08 (±0.79) no grupo de indivíduos com OI e 2.91 (±0.60) para indivíduos sem OI (p<0,001). O valor médio de DF do grupo OI [0.3248 (±0.7240)] foi inferior ao do grupo sem OI [0.3814 (±0.5587)] no côndilo mandibular (p=0,002). O grau C3 do ICM foi mais frequente entre os indivíduos com OI (p <0,001). Indivíduos com OI apresentaram valores menores nos IM e DF, além de pior morfologia da cortical mandibular. O segundo artigo, uma revisão sistemática e meta-análise (já publicada), objetivou avaliar se indivíduos com OI são mais afetados por má oclusão do que indivíduos normotípicos. Foi realizada uma busca nas principais bases. A avaliação do risco de viés e a análise da força de evidência foram conduzidas. Em comparação com indivíduos sem OI, o grupo com OI teve 19,69 vezes mais chance de apresentar má oclusão de Classe III de Angle (OR = 19,69, IC: 9,00­43,09) e apresentar maior mordida cruzada anterior (MD = 6,08, CI: 2,40­9,77). Indivíduos sem OI tiveram um ângulo ANB (MD= 3,88, IC: 1,15­6,61) e ângulo SNA (MD = 2,11, IC: 0,24­3,98) significativamente maiores em comparação com indivíduos com OI. Nenhuma diferença entre os grupos foi encontrada para SNB (MD = −0,50, IC: −2,21 a 1,21) e mordida aberta (MD = 0,98, IC: −0,29 a 2,25). A maioria dos estudos incluídos teve qualidade metodológica moderada. A força da evidência foi baixa ou muito baixa. A ocorrência de má oclusão Classe III de Angle e mordida cruzada anterior foi maior entre os indivíduos com OI em comparação com aqueles sem OI.


Osteogenesis Imperfecta (OI) is a rare genetic disease characterized by fragile bones with recurrent fractures. In most cases, OI is caused by mutations in the COL1A1 or COL1A2 genes which encode type I collagen. Mutations in new genes involved in the bone metabolism pathway have been discovered. OI is associated with dental and craniofacial alterations, the most prevalent being dentinogenesis imperfecta and malocclusion. The literature has shown that it is possible to predict the risk of bone fracture when analyzing radiomorphometric indices and fractal dimension (FD) of the mandible in panoramic radiographs. The objective of this research was to verify if there are differences in the occlusion pattern, in the cortical and in the mandibular bone trabeculate of individuals with OI when compared to individuals without OI. Thus, the thesis has the presentation of two scientific articles. The first article aimed to analyze two radiomorphometric indices, the mandibular cortical index (MCI) and the mentual index (MI), and the FD of the mandibular bone trabeculate of individuals with OI and compare with individuals without OI. A cross-sectional study, matched by age and sex, was carried out with 20 individuals with OI and 40 without OI. Data were obtained through panoramic radiographs of patients with OI and without OI treated at the Faculty of Dentistry of the Federal University of Minas Gerais. The study was approved by the Research Ethics Committee at UFMG (protocol 02470518.3.0000.5149). Paired t-test (p < 0.05) was used to compare MI and DF values. The chi-square test (p < 0.05) compared the ICM between groups. The mean age of both groups was 13.10 years (± 6.57). The mean value of MI was 2.08 (±0.79) in the group of individuals with OI and 2.91 (±0.60) for individuals without OI (p<0.001). The mean FD value of the OI group [0.3248 (±0.7240)] was lower than that of the group without OI [0.3814 (±0.5587)] in the mandibular condyle (p=0.002). ICM grade C3 was more frequent among individuals with OI (p<0.001). Individuals with OI had lower MI and DF values, in addition to worse mandibular cortical morphology. The second article, a systematic review and meta-analysis (already published), aimed to assess whether individuals with OI are more affected by malocclusion than normotypic individuals. A search was carried out in the main bases. Risk of bias assessment and strength of evidence analysis were conducted. Compared with individuals without OI, the group with OI was 19.69 times more likely to have Angle Class III malocclusion (OR = 19.69, CI: 9.00­ 43.09) and to have greater anterior crossbite (MD = 6.08, CI: 2.40­9.77). Subjects without OI had a significantly greater ANB angle (MD= 3.88, CI: 1.15­6.61) and SNA angle (MD= 2.11, CI: 0.24­3.98) compared to subjects with hi. No difference between groups was found for SNB (MD = −0.50, CI: −2.21 to 1.21) and open bite (MD = 0.98, CI: −0.29 to 2.25). Most of the included studies were of moderate methodological quality. The strength of the evidence was low or very low. The occurrence of Angle Class III malocclusion and anterior crossbite was higher among individuals with OI compared to those without OI.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Radiografia Panorâmica , Osso Esponjoso , Osso Cortical , Má Oclusão
9.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 148 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1392372

RESUMO

Os indivíduos com doenças genéticas raras podem apresentar alterações no sistema nervoso e/ou musculoesquelético, inclusive comprometimento cognitivo, distúrbios neuropsicomotores, más formações craniofaciais e alterações oclusais e dentárias. Posição alterada dos dentes na arcada, alterações na estrutura óssea e na formação dentária, quando associadas a uma dieta cariogênica e a uma escovação deficiente, podem atuar como fatores predisponentes às doenças cárie e gengivite. As Mucopolissacaridoses (MPS) e a Osteogênese Imperfeita (OI) são doenças raras que afetam o desenvolvimento esquelético. Alterações físicas e motoras presentes na maioria dos indivíduos com essas doenças podem aumentar a dificuldade para realização da higiene bucal. Além disso, o desconhecimento de grande parte dos cirurgiões-dentistas em relação às doenças genéticas raras, dificulta muito o acesso dessa parcela da população para atendimento odontológico tanto na rede pública quanto na rede privada. Isso torna esses indivíduos mais vulneráveis aos problemas bucais quando comparados a indivíduos com outras deficiências e à população normotípica. O objetivo da pesquisa foi comparar indivíduos brasileiros com doenças genéticas raras com envolvimento esquelético e indivíduos sem doenças raras em relação à prevalência de problemas bucais. Além disso, objetivou-se sintetizar as modalidades do tratamento ortodôntico e da cirurgia ortognática para correção da má oclusão em indivíduos com OI. Desse modo, a tese conta com a apresentação de dois artigos científicos, sendo um estudo transversal e uma revisão sistemática. O artigo 1 objetivou comparar a prevalência de problemas bucais de indivíduos brasileiros com doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético e indivíduos sem doenças raras. Foi realizado um estudo transversal, pareado por idade e sexo, com 210 indivíduos [105 com doença genética rara: MPS (n=27) / OI (n=78) e 105 sem doença rara], na faixa etária de dois a 57 anos e os pais/responsáveis. O grupo com doenças raras foi recrutado em ambulatórios médicos de serviços especializados ou de referência em doenças genéticas raras, de cinco estados brasileiros (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). Os indivíduos sem doença rara foram recrutados em outros ambulatórios dos mesmos hospitais. Os grupos foram examinados quanto a má oclusão, anomalias dentárias, cárie dentária e gengivite. Os pais/responsáveis responderam um questionário sobre aspectos individuais, sociodemográficos, comportamentais, história médica e odontológica dos indivíduos com doença rara e sem doença rara. O Directed Acyclic Graph (DAG) foi utilizado para identificar possíveis variáveis de confusão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] / CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]). Foi realizada a análise descritiva e modelos de regressão logística binária não-ajustados e ajustados (Odds Ratio, método Conditional Backward, IC95%). A média de idade dos indivíduos examinados foi de 14,2 anos (± 12,3). No modelo final permaneceram as variáveis doença genética rara, cor da pele e renda familiar. Apenas a variável doença genética rara foi associada com os problemas bucais. Indivíduos com doença genética rara apresentaram 12,9 vezes mais chance de ter algum problema bucal (IC95% 3,7- 44,7), em comparação com indivíduos sem doença rara. Concluiu-se que indivíduos com doença genética rara apresentaram maior prevalência de problemas bucais quando comparados a indivíduos sem doença rara. O artigo 2 objetivou sintetizar, por meio de uma revisão sistemática, as modalidades de tratamento ortodôntico, cirurgia ortognática e a combinação de ambos os tratamentos, para a correção de má oclusão em indivíduos com OI. A busca em bases de dados identificou 22 artigos, contabilizando 28 casos clínicos. A má oclusão foi considerada grave em 11 casos, com registros de overjet negativo entre 9 e 26 mm. O tratamento ortodôntico foi realizado em quatro casos, a cirurgia ortognática em cinco e o tratamento ortodôntico associado à cirurgia ortognática em 19 casos. Concluiu-se que o tratamento das más oclusões é viável em indivíduos com OI. Quando devidamente indicado, esse tratamento pode proporcionar resultados estéticos e funcionais satisfatórios e com estabilidade adequada.


Individuals with rare genetic diseases may present changes in the nervous and/or musculoskeletal system, including cognitive impairment, neuropsychomotor disorders, craniofacial malformations, and occlusal and dental changes. Altered tooth position in the arch, changes in bone structure and tooth formation, when associated with a cariogenic diet and poor brushing, can act as predisposing factors for caries and gingivitis. Mucopolysaccharidoses (MPS) and Osteogenesis Imperfecta (OI) are rare diseases that affect skeletal development. Physical and motor changes present in most individuals with these diseases can increase the difficulty in performing oral hygiene. In addition, the lack of knowledge of most dentists about rare genetic diseases makes it very difficult for this portion of the population to have access to dental care in both the public and private networks. This makes these individuals more vulnerable to oral problems when compared to individuals with other disabilities and the normotypical population. The aim of the study was to compare Brazilian individuals with rare genetic diseases with skeletal involvement and individuals without rare diseases about the prevalence of oral problems. The other aim was to synthesize the modalities of orthodontic treatment and orthognathic surgery to correct malocclusion in individuals with OI. Thus, the thesis has the presentation of two scientific articles, being a cross- sectional study and a systematic review. Article 1 aimed to compare the prevalence of oral problems in Brazilian individuals with rare genetic diseases that affect skeletal development and individuals without rare diseases. A cross-sectional study, paired by age and sex, was carried out with 210 individuals [105 with rare genetic disease: MPS (n=27) / OI (n=78) and 105 without rare disease], aged from two to 57 years and parents/guardians. The group with rare diseases was recruited from medical clinics of specialized or reference services in rare genetic diseases, in five Brazilian states (Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro and São Paulo). Individuals without rare diseases were recruited from other outpatient clinics in the same hospitals. The groups were examined for malocclusion, dental anomalies, tooth decay and gingivitis. Parents/guardians answered a questionnaire on the individual, sociodemographic, behavioral, medical and dental history of individuals with rare diseases and without rare diseases. Directed Acyclic Graph (DAG) was used to identify possible confounding variables. The study was approved by the Research Ethics Committee (CEP) of the Federal University of Minas Gerais (CAAE 01480212.4.0000.5149 [MPS] / CAAE 54755516.4.0000.5149 [OI]). Descriptive analysis and unadjusted and adjusted binary logistic regression models were performed (Odds Ratio, Conditional Backward method, 95%CI). The average age of the individuals examined was 14.2 years (± 12.3). The variables rare genetic disease, skin color and family income remained in the final model. Only the rare genetic disease variable was associated with oral problems. Individuals with a rare genetic disease were 12.9 times more likely to have an oral problem (95%CI 3.7-44.7), compared to individuals without a rare disease. It was concluded that individuals with a rare genetic disease had a higher prevalence of oral problems when compared to individuals without a rare disease. Article 2 aimed to synthesize, through a systematic review, the modalities of orthodontic treatment, orthognathic surgery and the combination of both treatments for the correction of malocclusion in individuals with OI. The search in databases identified 22 articles, accounting for 28 clinical cases. Malocclusion was considered severe in 11 cases, with negative overjet recordings between 9- and 26- mm. Orthodontic treatment was performed in four cases, orthognathic surgery in five, and orthodontic treatment associated with orthognathic surgery in 19 cases. It was concluded that the treatment of malocclusions is feasible in individuals with OI. When properly indicated, this treatment can provide satisfactory aesthetic and functional results and with adequate stability.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Mucopolissacaridoses , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Doenças Raras , Vulnerabilidade em Saúde
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(4): 472-478, July-Aug. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1135043

RESUMO

Abstract Objective: To estimate the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms experienced by children with osteogenesis imperfecta and to describe the socio-demographic and clinical profile of these children. Method: A descriptive study was conducted with a convenience sample of parent-child pairs of toilet-trained children aged from 3 to 18 years. Pairs were interviewed using three tools: (1) Socio-Demographic and Clinical Questionnaire; (2) Dysfunctional Voiding Scoring System; (3) Rome III Criteria along with the Bristol Stool Scale. Data were stratified by socio-demographic and clinical variables and analyzed using descriptive statistics. Results: Thirty-one parent-child pairs participated in the study; 38.7% (n = 12) children reported bowel symptoms, 19.4% (n = 6) reported a combination of bladder issues (such as holding maneuvers and urgency) and bowel symptoms (such as hard or painful bowel movements and large diameter stools). There were no reports of isolated bladder issues. Among the child participants, 16 (51.7%) identified as female and 20 (64.5%) were 5-14 years old. The most prevalent type of osteogenesis imperfecta was type III (n = 12; 38.7%) and eight (25.8%) children reported using a wheelchair. Conclusion: This is the first study to examine the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms in children with osteogenesis imperfecta, offering a preliminary socio-demographic and clinical profile of these children. This research is an important step toward effective screening, detection, and access to care and treatment, especially for clinicians working with this group of very fragile patients.


Resumo Objetivo: Estimar a prevalência e a apresentação de sintomas urinários, intestinais e urinários e intestinais combinados sofridos por crianças com osteogênese imperfeita e descrever o perfil sociodemográfico e clínico dessas crianças. Método: Foi realizado um estudo descritivo com uma amostra de conveniência de pares de pais-filhos de crianças treinadas para usar o banheiro com idades entre três e 18 anos. Os pares foram entrevistados utilizando três instrumentos: 1) o Questionário Sociodemográfico e Clínico; 2) o questionário Dysfunctional Voiding Scoring System; 3) os Critérios de Roma III juntamente com a Escala de Bristol para Consistência de Fezes. Os dados foram estratificados por variáveis sociodemográficas e clínicas e analisados com estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 31 pares de pais-filhos, 38,7% (n = 12) crianças relataram sintomas intestinais, 19,4% (n = 6) relataram uma combinação de problemas urinários (como segurar e urgência miccional) e sintomas intestinais (como fezes duras ou evacuações dolorosas e fezes de grande dimensão). Não houve relatos de problemas urinários isolados. Entre as crianças, 16 (51,7%) eram meninas e 20 (64,5%) tinham entre 5 e 14 anos. O tipo mais prevalente de osteogênese imperfeita foi o III (n = 12; 38,7%) e 8 (25,8%) crianças relataram usar cadeira de rodas. Conclusão: Este é o primeiro estudo a examinar a prevalência e a apresentação de sintomas urinários, intestinais e urinários e intestinais combinados em crianças com osteogênese imperfeita e que mostra um perfil sociodemográfico e clínico preliminar dessas crianças. Nossa pesquisa é um passo importante com relação ao efetivo rastreamento, detecção e acesso ao cuidado e tratamento, principalmente para os profissionais de saúde que trabalham com esse grupo de pacientes tão frágeis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Osteogênese Imperfeita/complicações , Osteogênese Imperfeita/diagnóstico , Osteogênese Imperfeita/epidemiologia , Bexiga Urinária , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Constipação Intestinal/etiologia , Constipação Intestinal/epidemiologia
11.
J Pediatr (Rio J) ; 96(4): 472-478, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30802423

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms experienced by children with osteogenesis imperfecta and to describe the socio-demographic and clinical profile of these children. METHOD: A descriptive study was conducted with a convenience sample of parent-child pairs of toilet-trained children aged from 3 to 18 years. Pairs were interviewed using three tools: (1) Socio-Demographic and Clinical Questionnaire; (2) Dysfunctional Voiding Scoring System; (3) Rome III Criteria along with the Bristol Stool Scale. Data were stratified by socio-demographic and clinical variables and analyzed using descriptive statistics. RESULTS: Thirty-one parent-child pairs participated in the study; 38.7% (n=12) children reported bowel symptoms, 19.4% (n=6) reported a combination of bladder issues (such as holding maneuvers and urgency) and bowel symptoms (such as hard or painful bowel movements and large diameter stools). There were no reports of isolated bladder issues. Among the child participants, 16 (51.7%) identified as female and 20 (64.5%) were 5-14 years old. The most prevalent type of osteogenesis imperfecta was type III (n=12; 38.7%) and eight (25.8%) children reported using a wheelchair. CONCLUSION: This is the first study to examine the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms in children with osteogenesis imperfecta, offering a preliminary socio-demographic and clinical profile of these children. This research is an important step toward effective screening, detection, and access to care and treatment, especially for clinicians working with this group of very fragile patients.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Bexiga Urinária , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Constipação Intestinal/epidemiologia , Constipação Intestinal/etiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Osteogênese Imperfeita/complicações , Osteogênese Imperfeita/diagnóstico , Osteogênese Imperfeita/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários
12.
RGO (Porto Alegre) ; 68: e20200050, 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1136048

RESUMO

ABSTRACT Osteogenesis imperfecta is a rare genetic disorder involving abnormal type I collagen composition that compromises bone and collagen-rich tissues. Individuals with Osteogenesis imperfecta exhibit oral and systemic abnormalities, including dentinogenesis imperfect. The purpose of the review is to report a clinical case of a nine-year-old boy diagnosed with Osteogenesis Imperfecta type III, focusing on dental and occlusal aspects. The case report was developed at the outpatient clinic at the School of Dentistry of the Federal University of Minas Gerais, in Southeastern of Brazil. The clinical oral examination revealed Angle Class III malocclusion and anterior crossbite. It was also observed the presence of dentinogenesis imperfect in both primary and permanent teeth. Radiographic analysis showed the presence of completed obliterated pulp chambers in both dentitions. Dental treatment included oral hygiene counseling, dental extraction, fluoride therapy and restorations. The child was followed up for a period of six years and then referred to the orthodontic outpatient clinic at the same university for the treatment of malocclusion. Early dental care is important to the prevention or interception of oral diseases, such as dentinogenesis imperfect and malocclusion, as well as the improvement of dental esthetics in cases of Osteogenesis Imperfecta.


RESUMO A Osteogênese imperfeita é uma doença genética rara que ocorre devido à produção anormal de colágeno tipo I, comprometendo os tecidos ósseos e aqueles ricos em colágeno. Os indivíduos com Osteogênese imperfeita apresentam diversas anormalidades na cavidade bucal, incluindo a presença de dentinogênese imperfeita. O objetivo do relato de caso foi discutir o manejo odontológico de um menino de nove anos, diagnosticado com Osteogênese Imperfeita tipo III, com enfoque nos aspectos dentários e oclusais. O caso foi desenvolvido em uma das clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais, na região sudeste do Brasil. O exame clínico bucal revelou presença de má oclusão de Classe III de Angle, e mordida cruzada anterior. Observou-se também, a presença de dentinogênese imperfeita na dentição decídua e permanente. A análise radiográfica revelou câmaras pulpares completamente obliteradas em ambas as dentições. O tratamento odontológico incluiu orientação de higiene bucal, fluorterapia, exodontias e restaurações. A criança foi acompanhada por um período de seis anos e, em seguida, encaminhada para a clínica de Ortodontia da mesma universidade para o tratamento da má oclusão. O atendimento odontológico precoce é importante para a prevenção ou interceptação de doenças bucais, como a dentinogênese imperfeita e má oclusão, bem como para a melhora da estética dentária nos indivíduos com Osteogênese Imperfeita.

13.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 102 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1151429

RESUMO

As doenças genéticas raras são consideradas eventos patológicos de origem genética de baixa ocorrência e com ampla diversidade de sinais e sintomas. Geralmente, indivíduos acometidos com doenças raras apresentam alterações musculares, esqueléticas e do sistema nervoso central. Muitas manifestações orofaciais são comuns nessa parcela da população, que, na grande maioria das vezes, apresenta dificuldade de acesso ao tratamento odontológico adequado. O conceito de integralidade do cuidado é amplamente discutido tanto nas práticas na área da saúde, quanto nas discussões relacionadas à compreensão do ser humano, de sua condição integral e não parcial. Este estudo objetivou identificar fatores associados ao acesso ao serviço de saúde bucal para indivíduos com doença genética rara e sem doença genética rara. Foi realizado um estudo transversal, pareado por sexo e idade, com 140 indivíduos [70 com doença genética rara - Mucopolissacaridoses (n=29) / Osteogênese Imperfeita (n=41) - e 70 sem doença genética rara] e os pais/responsáveis. A amostra foi selecionada em dois hospitais referência para pacientes com doenças raras em Minas Gerais, sudeste do Brasil. Os pais/responsáveis responderam um questionário sobre aspectos individuais (sexo, idade, cor da pele e escolaridade dos pais/responsáveis) e história médica e odontológica do filho (infecções respiratórias, uso rotineiro de medicamentos, acesso ao serviço de saúde bucal). O tipo de doença rara (MPS ou OI) foi confirmado pelo prontuário médico do paciente. O acesso ao serviço de saúde bucal foi analisado por meio da questão "Seu filho já foi ao dentista?" Os participantes com doença rara e sem doença rara foram examinados quanto à cárie dentária, má oclusão, anomalias dentárias e higiene bucal. Foi construído um modelo teórico por meio de Directed Acyclic Graph (DAG) para identificar possíveis variáveis de confusão na associação entre doenças raras e acesso ao serviço de saúde bucal. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram realizadas análises de regressão logística condicional não-ajustada e ajustada (p<0,05). A faixa etária dos indivíduos examinados foi de três a 27 anos, com média de idade de 10,3 anos (±6,5). A chance de o indivíduo sem doença genética rara ter acesso ao serviço de saúde bucal foi 5,32 vezes maior (IC95%: 2,35-12,01). Indivíduos sem episódios de infecções das vias aéreas superiores (menos de seis meses) apresentaram 3,16 vezes maior chance de terem acesso ao serviço de saúde bucal (IC95%: 1,45-6,90). Concluiu-se que indivíduos sem doença rara e sem história de infecções das vias aéreas superiores (menos de seis meses) apresentaram maior chance de pertencerem ao grupo de indivíduos com acesso ao serviço de saúde bucal


Rare genetic diseases are considered pathological events of low-occurrence genetic origin and with wide diversity of signs and symptoms. Generally, individuals affected with rare diseases present muscle, skeletal and central nervous system alterations. Many orofacial manifestations are common in this part of the population, that in the vast majority of time it has difficulty accessing adequate dental treatment. The concept of comprehensive care is widely discussed both in health practices, then discussions related to the understanding of the human being, of his integral and non-partial condition. This study aimed to identify factors associated with access to oral health service for individuals with rare genetic disease and without rare genetic disease. A cross-sectional study was conducted, matched by sex and age, with 140 individuals [70 with rare genetic disease - Mucopolysaccharidosis (n=29) / Osteogenesis Imperfect (n=41) - and 70 without rare genetic disease] and parents/guardians. The sample was selected in two reference hospitals for patients with rare diseases in Minas Gerais, southeastern Brazil. Parents/guardians answered a questionnaire about individual aspects and medical and dental history of the child. Participants with rare disease and without rare disease were examined for dental caries, malocclusion, dental anomalies and oral hygiene. The theoretical model of the Directed Acyclic Graphs (DAG) was used to identify possible confounding variables in the association between rare diseases and access to oral health service. The study was approved by the Research Ethics Committee of Federal University of Minas Gerais. Unadjusted and adjusted conditional logistic regression analyzes were performed (p<0.05). The age group of the individuals examined was three to 27 years, with a mean age of 10.3 years (±6.5). The chance of the individual without rare genetic disease belonging to the group with access to oral health service was 5.32 times higher (IC95%: 2.35-12.01). Individuals without episodes of upper airway infections (less than six months) were 3.16 times more likely to be in the group with access to oral health service (IC95%: 1.45-6.90). It was concluded that individuals without rare disease and without history of upper airway infections (< 6 months) were more likely to belong to the group of individuals with access to oral health services.


Assuntos
Osteogênese Imperfeita , Assistência Odontológica , Mucopolissacaridoses , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Doenças Raras , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Estudos Transversais
14.
Rev. enferm. UFPE on line ; 14: [1-9], 2020. ilus, graf, tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1095938

RESUMO

Objetivo: identificar os desafios dos enfermeiros na assistência à criança com osteogênese imperfeita. Método: tratase de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, com 14 enfermeiras plantonistas do complexo pediátrico, que responderam a um questionário. Analisaram-se os dados pela Análise de Conteúdo. Resultados: entendeu-se que o cuidado dessas crianças se torna um desafio, visto que qualquer intervenção inapropriada relacionada à mobilização poderá desencadear complicações devido à fragilidade óssea. Conclusão: aponta-se que o estudo serviu como aprendizado para uma doença não muito conhecida, a qual instiga alguns profissionais de saúde em relação ao seu manejo. Torna-se indispensável, nesse contexto, a sistematização da assistência de Enfermagem aos portadores de OI, já que necessitam de cuidados diferenciados.(AU)


Objective: to identify nurses' challenges in the care of children with osteogenesis imperfecta. Method: this is a qualitative, descriptive and exploratory study with 14 on duty nurses in the pediatric complex, who answered a questionnaire. Data was analyzed by Content Analysis. Results: it was understood that the care of these children becomes a challenge, since any inappropriate intervention related to mobilization may trigger complications due to bone fragility. Conclusion: it is pointed out that the study served as learning for a disease that is not well known, which instigates some health professionals regarding its management. In this context, the systematization of nursing care for patients with OI becomes indispensable, as they require special care.(AU)


Objetivo: identificar los desafíos de los enfermeros en el cuidado de niños con osteogénesis imperfecta. Método: este es un estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio con 14 enfermeras pediátricas en el complejo pediátrico, que respondieron un cuestionario. Los datos fueron analizados por el Análisis de Contenido. Resultados: se entendió que el cuidado de estos niños se convierte en un desafío, ya que cualquier intervención inapropiada relacionada con la movilización puede desencadenar complicaciones debido a la fragilidad ósea. Conclusión: se señala que el estudio sirvió como aprendizaje para una enfermedad no conocida, lo que instiga a algunos profesionales de la salud a tratarla. En este contexto, la sistematización de la atención de enfermería para pacientes con OI se vuelve indispensable, ya que requieren atención diferenciada.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Ortopedia , Osteogênese Imperfeita , Cuidado da Criança , Enfermeiras Pediátricas , Epidemiologia Descritiva , Pesquisa Qualitativa
15.
ROBRAC ; 28(87): 252-255, out./dez. 2019. ilus
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1096279

RESUMO

Aim: the aim of this study is to report a case of a four-year-old male patient diagnosed with Osteogenesis Imperfecta (OI) type V and the dental care performed. Material and method: the patient has been monitored by a multidisciplinary team composed by Pediatric Dentistry, Nurse and Nutritionist at a Special Patients Center in Dentistry Hospital on the Federal University of Uberlândia since one month of life. It was reported that a child had already suffered several bone fractures and currently he has been using calcium carbonate, D vitamin and pamidronate. Results: the proposed intervention was dental preventive strategies by parental education, caries risk assessment and controlling the dental biofilm with professional prophylaxis. But, due to the uncooperative behavior, it was used the active protective stabilization technique and mouth opener. Conclusion: it was concluded that due to the bone fragility and the risk of fractures, it is important a careful placement of the patient on the dental chair. Also, the correct use of basic auxiliary devices and advanced techniques of behavior management were relevant.


Objetivo: relatar caso de paciente do sexo masculino, com quatro anos de idade, diagnosticado com Osteogênese Imperfeita (OI) tipo V e os cuidados odontológicos realizados. Material e método: O paciente foi acompanhado por equipe multidisciplinar composta por Odontopediatra, Enfermeira e Nutricionista de um Centro Especial de Pacientes do Hospital Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia desde um mês de vida. Foi relatado que a criança já havia sofrido várias fraturas ósseas e atualmente está usando carbonato de cálcio, vitamina D e pamidronato. Resultado: a intervenção proposta foi de estratégias preventivas odontológicas por educação dos pais, avaliação do risco de cárie e controle do biofilme dental com profilaxia profissional. Porém, devido ao comportamento não cooperativo, utilizou-se a técnica de estabilização protetora ativa e o abridor de boca. Conclusão: concluiu-se que, devido à fragilidade óssea e ao risco de fraturas, é importante uma colocação cuidadosa do paciente na cadeira odontológica. Além disso, o uso correto de dispositivos auxiliares básicos e técnicas avançadas de gerenciamento de comportamento foram relevantes.

16.
Audiol., Commun. res ; 24: e2048, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001367

RESUMO

RESUMO Objetivos Analisar as publicações científicas sobre audição em indivíduos com osteogênese imperfeita. Estratégias de pesquisa Trata-se de revisão sistemática de literatura. Foram selecionados os descritores Hearing OR Hearing Loss AND Osteogenesis Imperfecta. Duas revisoras consultaram as bases de dados Cochrane Library, PubMed, LILACS, Scopus e Embase. Critérios de seleção utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde, não sendo delimitado período de publicação dos estudos. Foram critérios de inclusão estudos de coorte, seguimento, transversais, casos controle e em idioma inglês. Foram critérios de exclusão artigos editoriais, relatos/séries de casos, resumos de eventos e estudos conduzidos em animais. Os estudos selecionados foram analisados pela Iniciativa STROBE e pelo Sistema GRADE. Resultados Dos 652 estudos obtidos, foram selecionados 16. A perda auditiva do tipo condutiva foi o tipo mais comum na população com osteogênese imperfeita (OI) e seu início ocorre por volta da segunda década de vida. A definição e a classificação para aferição de perda auditiva, nas publicações com a população com osteogênese imperfeita, apresentaram discordância entre os estudos. Conclusão Esta revisão respondeu às perguntas a que se propôs, constatando que as alterações audiológicas encontradas em pacientes com OI são do tipo condutivo, neurossensorial e misto. Alterações condutivas são mais comuns em pacientes mais jovens e alterações neurossensoriais, em pacientes mais velhos. A Iniciativa STROBE apontou itens descritos de forma parcial e o Sistema GRADE concluiu que os estudos apresentaram alguma falha metodológica.


ABSTRACT Purpose To analyze scientific publications on the hearing issue of patients with osteogenesis imperfecta. Reserch strategy This study is a systematic literature review. The following descriptors were selected "Hearing" OR "Hearing Loss" AND "Osteogenesis Imperfecta". Two reviewers searched the Cochrane Library, Pubmed, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature, Scopus and Embase databases. Selection criteria Descriptors in Health Sciences were used and the publication period of studies was not limited. Inclusion criteria were cohort, follow-up, cross-sectional, and control studies in English language. Exclusion criteria were editorial articles, case reports, case summaries, and animal studies. Selected studies were analyzed by the STROBE Initiative and the GRADE System. Results Of the 652 studies, 16 were selected. Conductive hearing loss is the most common type in the osteogenesis imperfecta (OI) population and its onset is around the second decade of life. Definition and classification for hearing loss measurement in publications with the osteogenesis imperfecta population present disparities among studies. Conclusion This review met the objectives proposed, concluding that audiological alterations found in OI patients are of conductive, sensorineural and mixed types; conductive alterations are more common in younger patients and sensorineural alterations in older ones. The STROBE initiative partially pointed out described items and the GRADE system concluded that studies present some methodological failure.


Assuntos
Humanos , Osteogênese Imperfeita , Perda Auditiva Condutiva-Neurossensorial Mista , Perda Auditiva Condutiva , Colágeno Tipo I , Ossículos da Orelha
17.
Belo Horizonte; s.n; 2019. 70 p. ilus, tab.
Tese em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1016429

RESUMO

A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo e é causada por defeitos na síntese de colágeno tipo I. As alterações na produção do colágeno podem causar anomalias nos ossos da face, resultando em um crescimento craniofacial anormal e má-formação dos dentes e arcos dentários. Dentre as más oclusões, indivíduos com OI apresentam alta prevalência de mordida cruzada, mordida aberta e má oclusão de Classe III. Este estudo objetivou comparar os fatores associados com as más oclusões em crianças e adolescentes com OI e sem OI. Foi realizado um estudo transversal, pareado, com 39 indivíduos com OI e 39 sem OI, na faixa etária de três a 17 anos, e seus pais/responsáveis. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário direcionado aos pais/responsáveis e exame bucal das crianças e adolescentes atendidos nos setores de Ortopedia e Pediatria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, região sudeste do Brasil. O instrumento continha itens sobre as características individuais, econômicas, hábitos comportamentais e história médica-odontológica dos filhos. O exame clínico identificou o tipo de respiração das crianças/adolescentes e a presença de anomalias dentárias, apinhamento dentário, má oclusão (mordida aberta anterior e mordida cruzada anterior/posterior) e dentinogênese imperfeita (DI). A fim de garantir a confiabilidade dos dados, foi realizado um treinamento teórico e a calibração prática dos examinadores. O treinamento teórico foi conduzido por meio de leitura sobre o tema e imagens em slides. Após essa etapa, seguindo um padrão ouro diagnóstico, foi realizada a calibração prática. Os valores kappa obtidos para cada condição examinada variaram de 0,82 a 0,96. A confiabilidade interna foi garantida por meio do testereteste do instrumento, que apresentou valores kappa entre 0,81 e 1,00. Em seguida foi realizado o estudo piloto com 5 pares de pais/responsáveis e crianças/adolescentes com OI e 5 sem OI. Após essas fases foi iniciado o estudo principal. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for Social Science - SPSS® (versão 21.0). A média de idade das crianças/adolescentes foi de 7,9 anos (±4,5). Ao comparar o grupo de crianças/adolescentes com OI e sem OI verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre ter OI e ser diagnosticado com anomalias dentárias (dentes conóides, dentes fusionados/ geminados, ausência clínica, rotação e microdontia) (p=0,001) e apinhamento dentário (p=0,001). A presença de OI foi estatisticamente associada com mordida aberta anterior (p=0,043), mordida cruzada anterior (p=0,045) e mordida cruzada posterior (p=0,004). No grupo com OI, a prevalência de mordida cruzada anterior foi associada com o uso de bifosfonatos (p=0,036) e com a presença de DI (p=0,004). A presença de mordida cruzada posterior foi associada com a presença de DI (p=0,006). A mordida aberta anterior não foi estatisticamente associada com as variáveis independentes (p>0,05). Concluiu-se que a prevalência de anomalias dentárias e de má oclusão foi maior entre as crianças/adolescentes com OI. No grupo com OI, ter DI foi associado a prevalência de mordida cruzada anterior e posterior entre as crianças/adolescentes. Fazer uso de bifosfonatos foi associado a mordida cruzada anterior.


Osteogenesis Imperfecta (OI) is a rare genetic disorder which affects connective tissue and it is caused by defects in type I collagen structure or synthesis. Alterations in collagen production might cause abnormal craniofacial growth and malformation of the teeth and dental arches. Among the malocclusions, individuals with OI have a high prevalence of crossbite, open bite and Class III malocclusion. This study aimed to compare the prevalence of malocclusion in children/adolescents with OI and without OI and to identify its associated factors. A cross-sectional study was performed of 39 individuals with OI and 39 without OI, aged from 3 to 17 years, and their parents/guardians. Children and adolescents with OI and without OI were matched by sex and age. They are treated in the Orthopedic and Pediatric outpatient clinics of a university hospital, in Belo Horizonte, southeastern Brazil. The instrument contained items on the individual, economic and oral-medical characteristics of the children. The clinical examination identified the type of breathing of the children / adolescents and the presence of dental anomalies, dental crowding, malocclusion (anterior open bite and anterior / posterior crossbite) and imperfect dentinogenesis (DI). In order to guarantee the reliability of the data, a theoretical training and the practical calibration of the examiners were carried out. Theoretical training was conducted through reading on the subject and images on slides. After this step, following a gold standard diagnosis, the practical calibration was performed. The kappa values obtained for each condition examined ranged from 0.82 to 0.96. The internal reliability was guaranteed by the test-retest of the instrument, which presented kappa values between 0.81 and 1.00. Then, the pilot study was carried out with 5 pairs of parents / guardians and children / adolescents with OI and 5 pairs without OI. After these phases the main study was started. This study was approved for the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais. The mean age of children/adolescents was 7.9 years (± 4.5). When comparing the OI group and without OI, there was a statistically significant association between having OI and being diagnosed with dental anomalies (conoid teeth, fused/geminated teeth, clinical absence, rotation and microdontia) (p=0.001) and dental crowding (p=0.001). The presence of OI was statistically associated with anterior open bite (p=0.043), anterior crossbite (p=0.045) and posterior crossbite (p=0.004). In the OI group, the prevalence of anterior crossbite was associated with the use of bisphosphonates (p=0.036) and with the presence of ID (p=0.004). The presence of posterior crossbite was associated with the presence of ID (p=0.006). The anterior open bite was not statistically associated with the independent variables (p>0.05). It was concluded that the prevalence of dental anomalies and malocclusion was higher among children / adolescents with OI. In the group with OI, having DI was associated with the prevalence of anterior and posterior crossbite among children / adolescents. Using bisphosphonates was associated with anterior crossbite.


Assuntos
Criança , Adolescente , Osteogênese Imperfeita , Criança , Adolescente , Assistência Odontológica , Pessoas com Deficiência , Anormalidades Craniofaciais , Mordida Aberta , Dentinogênese Imperfeita , Difosfonatos , Má Oclusão , Inquéritos e Questionários , Diagnóstico Bucal
18.
Arch. pediatr. Urug ; 90(4): 215-220, 2019. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1011180

RESUMO

Resumen: Introducción: la osteogénesis imperfecta es una enfermedad hereditaria predominantemente autosómica dominante que se caracteriza por una disminución de la masa ósea y susceptibilidad a las fracturas. Es una enfermedad rara, con una incidencia general de 1 en 15.000 a 20.000 nacimientos. Objetivo: presentar un caso clínico infrecuente de osteogénesis imperfecta, considerada la forma más grave y letal de esta entidad, con elevada mortalidad en el período neonatal precoz. Caso clínico: describimos el manejo y la evolución de un recién nacido con diagnóstico prenatal de probable displasia esquelética. Al nacimiento presenta manifestaciones clínicas y radiológicas características, confirmándose una mutación en heterocigosis en el gen COL1A2, variante probablemente patogénica asociada a formas severas de osteogénesis imperfecta. Los hallazgos en el estudio necrópsico apoyan el diagnóstico de OI tipo II. Conclusiones: la osteogénesis imperfecta tipo II es un desorden genético de presentación infrecuente, con una alta mortalidad en el período neonatal temprano. El soporte ventilatorio, las medidas de confort y sedoanalgesia fueron la base del tratamiento en este paciente. A pesar de la baja probabilidad de recurrencia en próximos embarazos, destacamos la importancia del asesoramiento genético para esta familia.


Summary: Background: osteogenesis imperfecta is mainly an autosomal dominant hereditary disease characterized by a decrease in bone mass and susceptibility to fractures. It is a rare disease with an incidence of 1 in 15,000 - 20,000 births. Objective: to present the case of a newborn with a diagnosis of osteogenesis imperfecta type II, the most serious and lethal form. Case report: we describe the management and evolution of a newborn with a prenatal diagnosis of Osteogenesis Imperfecta. At birth, she presented clinical and radiologic manifestations that suggested OI, confirming a mutation in heterozygosis of the COL1A2 gene, a pathogenic variant associated with severe forms. The necropsy supports the diagnosis. Conclusions: osteogenesis imperfecta type II is an infrequent genetic disorder, with high mortality in the early neonatal period. The treatment for this newborn was based on ventilatory support, comfort measures and sedoanalgesia. Despite the low probability of recurrence in case of future pregnancies, we emphasized the importance of genetic counseling for this family.


Resumo: Antecedentes: a osteogênese imperfeita é principalmente uma doença hereditária autossômica dominante caracterizada por uma diminuição na massa óssea e suscetibilidade a fraturas. É uma doença rara com uma incidência de 1 em 15.000 - 20.000 nascimentos. Objetivo: apresentar o caso de um recém-nascido com diagnóstico de osteogênese imperfeita tipo II, a forma mais grave e letal. Relato de caso: descrevemos o manejo e a evolução de um recém-nascido com diagnóstico pré-natal de osteogênese imperfeita. Ao nascer, apresentou manifestações clínicas e radiológicas sugestivas de osteogênese imperfeita, confirmando uma mutação na heterozigose do gene COL1A2, uma variante patogênica associada a formas graves. A necropsia suporta o diagnóstico. Conclusões: a osteogênese imperfeita tipo II é um distúrbio genético pouco frequente, com alta mortalidade no período neonatal precoce. O tratamento para esse recém-nascido foi baseado em suporte ventilatório, medidas de conforto e sedoanalgesia. Apesar da baixa probabilidade de recorrência em futuras gestações, enfatizamos a importância do aconselhamento genético para essa família.

19.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 26(2): 399-407, Apr.-June 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984075

RESUMO

Abstract Osteogenesis Imperfecta (OI) is a genetic disorder that compromises the collagen formation, which alters in a significant way the body structures causing osseous deformities. Faced with the different possibilities of care for people with OI, stand out the occupational therapy interventions, that even being poorly explored in the context of the national scientific production, show significant practices to compose a team of care for people with OI. Thus, this study aims to identifying the perceptions of people with OI about work of the occupational therapist. It was done a qualitative study based on the application of semi-structured interviews with five adults with OI. Interview data were analyzed by the technique of analysis of thematic content, allowing to cluster the results into three categories: "Knowing the participants: characterization of the sample"; "Living with osteogenesis imperfecta: possibilities and constructions"; and "Occupational therapy and osteogenesis imperfecta: perceptions, fragments, and experiences". The results lead to the conclusion that these professionals have a wide range of practices that still have to be better explored and points out an encouragement for more scientific production in the area.


Resumo A Osteogênese Imperfeita (OI) é um distúrbio genético que compromete a formação de colágeno, alterando de forma significativa estruturas do corpo e causando deformidades ósseas. Diante das diferentes possibilidades de cuidado para as pessoas com OI, enfatizam-se as intervenções terapêuticas ocupacionais, que embora sejam pouco exploradas no âmbito da produção cientifica nacional, apresentam práticas relevantes para compor a equipe de atenção à pessoa com OI. Assim, o presente estudo teve como objetivo identificar as percepções de pessoas com OI acerca da atuação do terapeuta ocupacional. Para tanto se realizou um estudo qualitativo a partir da aplicação de entrevistas semiestruturadas a cinco adultos com OI. Os dados provenientes das entrevistas foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo do tipo temática, possibilitando agrupar os resultados em três categorias: "Conhecendo os participantes: caracterização da amostra"; "Vivendo com osteogênese imperfeita: possibilidades e construções" e "A terapia ocupacional e a osteogênese imperfeita: percepções, fragmentos e vivências". Os resultados levam a concluir que os profissionais da área possuem um vasto campo de prática para ser mais bem explorado, e pontuam um incentivo para produções cientificas na área.

20.
Braz. dent. sci ; 21(3): 351-356, 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-911692

RESUMO

Osteogenesis Imperfecta leads to alterations in type 1 collagen fiber, apart from causing bone fracture, blue sclera and other related deformities. As few medical records are available in the field of dentistry regarding these alterations, having a better understanding of this medical disorder and its dental management has become a matter of extreme relevance if one is to provide adequate treatment for patients suffering from this medical condition. This paper reports the case of a 2-year old patient with Osteogenesis Imperfecta who received treatment as part of the Acolher Project ­ PNE run by the Federal Fluminense University in Rio de Janeiro, Brazil. (AU)


Osteogênese Imperfeita leva a alteração na fibra colágena tipo I, ocasiona fraturas ósseas, escleras azuladas e outras deformidades. Essa alteração apresenta poucos registros científicos no ramo da odontologia sendo extremamente importante para as áreas de Pacientes Especiais, Odontopediatria e Odontologia Hospitalar no entendimento dessa desordem e o manejo odontológico. Este estudo relata o caso de uma paciente de 2 anos de idade com Osteogênese Imperfeita atendida no Projeto AcolherPNEUFF.(AU)


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Doenças do Desenvolvimento Ósseo , Fraturas Ósseas , Osteogênese Imperfeita , Patologia Bucal , Odontopediatria
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